O que me leva a escrever sobre este tema é a situação que muitas ficam após a desilusão amorosa ou qualquer motivo que seja que as levaram a permanecer sozinhas sem seu companheiro.
As mães solteiras sofrem duplamente. Primeiro sentimentalmente. A fragilidade da alma feminina é notória. A Bíblia mesma afirma isso (1 Pe 3.7). Todo homem deveria ter isso em alta consideração. A mãe solteira não encontra o suporte emocional necessário diante do fato de que estará só a criar o filho, fruto do relacionamento que faliu. Em segundo lugar, economicamente. Muitas realmente ficam na rua da amargura, no que tange aos meios para sustentar-se e a seu filho. Então, como usualmente acontece, ela precisa atirar-se ao mercado de trabalho, muitas vezes sem ter uma profissão ou com os estudos incompletos, e aí estará trabalhando muito, com jornadas extensas e com uma remuneração indigna. Enquanto isso, a criança estará sendo criada por outras pessoas, quando o ideal seria em uma família funcional, pai e mãe, numa harmonia realizável.
Claro que muitas mulheres nesta condição conseguem sobressair-se e superar a dor de estarem sozinhas com um filho pequeno. Com muito esforço, podem galgar posições profissionais melhores e criar muito bem a seu filho. Mas meu foco está direcionado para aquela que sofre muito nesta condição. De sofrer todos os dias pela falta de um companheiro ideal, de um marido exemplar e amargurar por ter se entregado a alguém que somente a enganou, que a despojou em seus sentimentos. Que a usou e depois, como um material descartável, lançou-a fora impiedosamente.
Sei que dizer que deve perdoar e tocar sua vida é muito fácil. O duro é que muitas não superam a realidade da dor e caem na prostituição ou nas drogas, o que é ainda pior, porque não terão condições morais e nem saúde para criarem o filho ou filhos que geraram. Mas elas devem manter a dignidade e romper o elo do desespero e lutar para superar a decepção e criar a criança que deve ser protegida e amada.
Deus vela por todos. Ele olha para os necessitados. Sua Palavra afiança isso de forma clara. Deus orienta taxativamente os israelitas no texto de (Ex 22.16); "Se alguém seduzir uma virgem ainda não comprometida, e deitar-se com ela, terá de pagar pelo dote e torná-la sua mulher". Ou seja, era uma ordenança divina que protegia a mulher em casos que são tão comuns nos dias de hoje. A ordem de Deus chamava o homem israelita à sua responsabilidade para que assumisse a consequência plena de seus atos. A exceção estava no verso seguinte, onde é dito que se o pai daquela jovem se recusasse a entregá-la aquele homem, este deveria pagar em prata o dote das virgens, ou seja, indenizar monetariamente a família da jovem pelo seu ato.
Por isso é que a Palavra de Deus orienta de forma tão clara sobre a família ideal. Onde um homem ame sua mulher e esta a seu marido. Que gerem filhos e sejam criados e educados segundo os mandamentos de Deus (Dt 6). Mas muitos ainda não se apropriaram desta receita de vida plena para a família e continuam a desastrosamente experimentar situações que os levarão a tristezas, amarguras e decepções.
Se você, que é mãe solteira e entende que esta palavra breve é para você mesma, tome posse pela fé do que Deus tem para ti. Saiba que acima de tudo, Ele te ama. E deseja te abençoar grandemente. Se você ainda não se rendeu aos pés de Jesus Cristo faça isso. Porque não importa o que tenha acontecido, os relacionamentos errados que tenham sugado o seu emocional, saiba que Deus ainda espera você de braços abertos. Há perdão em Deus. Ele é um Pai amoroso e jamais negará bem algum aos que andarem em retidão (Sl 84.11).
Pense nisso e seja feliz pela graça de Deus.
"Projeto T-amar levando para dentro de si a solução do seu problema."
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